quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Diário de uma mulher confusa

Nunca tive um diário, devo ser uma aberração da espécie feminina, mas já nasci conturbada, e continuo sendo, essa é minha natureza. Sempre achei meio irracional escrever algo que ninguem pudesse ler, afinal que graça tem escrever pra ninguem?( tá bom, você vai dizer, e seu blog, quem lê?) eu te direi, não sei, mas recebo visitantes silenciosos, que nunca deixam comentários do que leem, mas no fim isso se aproxima de uma leitura roubada no diário alheio. eu disse lá no início que sempre fui conturbada, talvez eu seja apenas, confusa, tem horas que tenho vontade de me jogar naquilo que quero, abrir as  varandas das minhas loucas intenções, e mergulhar fundo sem medir, sem medo, sem pudor. Deve ser culpa desse verão antecipado, nessa linda cidade, e deve ser culpa sua tambem. Sim, de você, que me lança dúvidas, que diz coisas que adoro ouvir, que me faz  mesmo longe, gripada, de tpm, te querer. É meu diario, tem coisas que nem a ti devo contar, mas espia só, não vê meus olhos brilhando, as coisas desconexas que ando falando, escrevendo, ( deve ser nossa falta de intimidade) mas tudo o que queria agora, era um longo e apertado abraço, aquele beijo molhado e demorado, e um colo sedutor para me sentar.não o chamarei ainda de querido diário! ainda não chegamos a essa intimidade, mas aos poucos, irei contando no que isso vai dar, por enquanto, fica aqui, apenas, o registro íntimo, verdadeiro e sensual de uma mulher .

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