quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quando um homem ama uma mulher(When a Man Loves a Woman)

Hoje, revi um filme que me fez pensar sobre o poder do amor, da capacidade de amar de alguns homens, da coragem que este sentimento provoca em determinadas pessoas mudando o rumo quase inexoravel de uma tragédia anunciada. " Quando um homem ama uma mulher" narra a história de um belo casal vivido por Andy garcia e Meg ryan que após terem conseguido estabilidade financeira e duas filhas, vivem um drama por conta do alcoolismo da personagem feminina, e sobre a maneira como isso influencia a sua vida, a das meninas, as loucuras que o alcoolismo dela faz , e principalmente mostra o poder de redenção do amor sentido pelo marido, e como esse sentimento consegue vencer o poder de destruição dessa doença. O que chama a atenção no filme é que o homem em questão, ama de tal maneira aquela mulher que não mede esforços para salvar o casamento, tentar manter a sanidade dele e das filhas, passar por cenas degradantes para outros, para salvar a mulher que ele ama deste vicio.. Um amor, sem peso, sem medidas, que vai as ultimas consequencias por amar e acreditar que ela vale a pena, é lindo porque essa maneira de viver o amor é visto como tipicamente feminina e ele desfaz esse mito . Confesso que chorei , chorei, chorei , foi uma catarse eu diria, ainda mais quando se transporta pra uma realidade em que muitos homens ainda sentem vergonha de amar, de demonstrar esse amor, de superar problemas e defeitos em um relacionamento, assistir esse filme nos faz ter esperança que esse homem seja apenas mais um maravilhoso, e não tão raro que inspirem cineastas, e me faça estar aqui postando esse comentario. PS: eu recomendo que assistam , sairão renovados e certos do poder do amor.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

QUASE UM CONTO DE FADAS

O casamento do príncipe Charles com a escolhida a na época Lady Diana foi o casamento do século, com toda pompa e circustância como reza a nobreza. O mundo se rendia aquela moça linda e loira e agora princesa , como um daqueles personagens de romances que as mulheres no geral tão bem conhecem. E ENTÃO , ELES NÃO FORAM FELIZES PARA SEMPRE; como todos nós esperávamos. Surgiam ali e aqui noticias da infelicidade da princesa, da solidão do príncipe , jornais falavam de infidelidades de ambos. E a pergunta que nunca quis calar, era, por que? Eles tinham tudo que podiam desejar, mais ainda ,eram de sangue azul, o passaporte para a felicidade que a grande maioria pensa ser. Mas alguma coisa não se encaixava, o Principe , amava outra, que não era modelo de beleza, nem juventude, pior ainda era mais velha do que ele e casada. Dizem que ele até tentou se apaixonar pela princesa, mas como diria minha mãe( os ideais não combinavam) ela queria viver o conto de fadas prometido, o combinado, que seriam felizes para sempre, ela era a princesa, ele o príncipe, o que faltava então? Aos poucos e com toda imprensa narrando cada passo daquela história, o que fica, é a certeza de que para nobres e plebeus , o conto de fadas não existe, e aos poucos ambos viram que era melhor dizer isso ao mundo com a separação, do que morrer infelizes , e ambos tinham que viver , tinham dois grandes e belos motivos para isso, seus filhos. O divórcio se estabelece, foi melhor assim ,dizem ambos, e o mundo condoído e se vendo tão plenamente naquele quase conto de fadas concorda. O que resta para todas nós mulheres sejamos Marias, Solanges, Goretes, kátias e a inesquecível princesa Diana a certeza de que existe algo muito melhor do que isso, O AMOR, e ele nos dá a certeza de que vale a pena viver e amar , de verdade, não como em um romance , as vezes o final nem é o esperado,mais como vale a pena tê-lo vivido com alguem , e é por ele que nos levantamos a cada manhã.

O ELEVADOR

Sempre me impressionou o constrangimento que é estar no elevador com quem não conheço. Me vem à mente pensamentos mais loucos possiveis se estou entre estranhos, nesse pequeno espaço que tenho que dividir por segundos, com os mais variados tipos de mente que desconheço literalmente; O instinto ancestral de sobrevivencia me faz pensar em rotas de fuga , em como escapar de um louco em potencial, e então esses segundos parecem séculos até que se abra no meu andar, e saio porta afora aliviada. Devo confessar que odeio andar de elevadores,fico deslocada tendo que dividir exiguo espaço com desconhecidos com uma proximidade de corpos que prefiro dividir com pessoas conhecidas e queridas. E o pior é que vamos todos calados, uns disfarçam olhando pro teto, outros como eu, despitam olhando as horas, e os mais cara de pau te olham de uma maneira que considero no mínimo deselegante em se tratando de tão curto espaço fechado. O pior é que não dá pra escapar,parece que todos os lugares que preciso ir estão localizados após o quinto andar, sim porque até o quinto eu arrisco a subrir pelas escadas, ainda que chegue ao local quase em crise taquicárdica. Morando no décimo andar , sei que que pra manter minha sanidade ou me adapto, ou me mudo, no momento, a primeira alternativa é a opção que tenho, então vou exorcizando lá e aqui meus temores e vida que segue, e falando nisso devo terminar esse papo louco, pois tenho que sair , e ele , o meu tão temido elevador é a primeira parada rumo ao aos caminhos que devo seguir, aperto o T e lá vou eu.

domingo, 23 de agosto de 2009

SURPRESAS DO AMOR

O bom das surpresas é o fato de que elas são absolutamente IMPREVISIVEIS, e as do amor não seriam diferentes. Quando acontece o mundo adquire cor para nós, e a gente se pergunta, como é que se conseguiu viver sem isso . Tudo se torna claro e óbvio, o coração fica propenso ao perdão, nos tornamos pessoas com brilho, todos notam o tal "ar diferente" . E o mais gostoso é quando isso surge naqueles tempos de tempestade, de desânimo com a vida, é o oásis do nosso deserto, como canta zeca baleiro - Hoje eu acordei Com uma vontade danada De mandar flores ao delegadoDe bater na porta do vizinhoE desejar bom diaDe beijar o português Da padaria... é tudo de bom! Nos faz ver que é mais importante que ganhar zilhões, que ser o primeiro da lista, de ter o que há de mais moderno, nos devolve a alegria do SER e nos mostra a limitação do TER. Nesse domingo lindo , é sobre isso que reflito.

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