quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Mundo homem

Feriadão, eu aqui de boa, como diria o ex big brother, e em falta de postagens pro blog, resolvo xeretar a MARIE CLARIE, e me deparo com uma seção tipo conselho de machos, olha só essa.

COMO TOMAR A INICIATIVA SEM SER VULGAR:

Moças, Obama lá nas alturas! E a crise aqui no térreo!
Sim, sim, vamos assumir, vamos admitir: existe uma crise!
Uma crise grande e de difícil solução. Uma crise masculina…
Ó, na semana passada, eu disse que o homem cansou. Por uma quantidade infinda calendários, ele levou foras. Era um jeito João Bobo de tomar um banho na sexta à noite, passar um perfuminho, escovar os dentes, guardar o dropes de menta no bolso, pagar a entrada da boite, mirar aquelas trezentas saias dançando e, de quase todas, ouvir “não”, “sai fora”, “idiota”, “tenho namorado”.
Era sempre isso: chegar, tomar, “não!”, cair e levantar. Essa coisa João Boba durou. Até que o João cansou.
É, estava mesmo por um triz essa história de o macho tomar a iniciativa. E o triz chegou dia desses. Decorre que, de uns tempos pra cá, as leitoras me avisam e meus amigos concordam: os rapazes estão em petição de silêncio na hora da cantada. Não querem mais arriscar. Não querem mais investir.
Mas se a gente não vai mais, vocês vão ter que vir!
A ALMA SEGUE NA BORRACHARIA
E as leitoras, diante de um futuro em que as mulheres deverão meter a mão na pasta, ir pra guerra e começar a arriscar umas cantadas, elas continuam me perguntando: “Mas como não ser vulgar, João?” “Como não assustar o homem?”.
Eu digo: não sei! Ué! Tem milhões de jeitos de assustar. E susto depende de quem se assusta. O que eu venho tentando dizer é que você não precisa ficar tão nervosa. O homem seguirá te perseguindo. Seguirá sendo homem.
Cantada é quase uma forma de humor na alma masculina. A gente de vez em quando precisa chamar alguém de “meu anjo”, precisa sussurrar “boneca” e te dizer: “se você fosse mamãe, eu mamava até os trinta”!
É idiota, eu sei, ele sabe, mas o planeta também necessita ser idiota vez ou outra.
O homem pode ter lavado um pouco de graxa da mão, mas segue borracheiro.
GELO E EMOÇÃO
Portanto, calma: ele ainda vai tentar a sorte com você. Mas pode ser de um jeito menos agressivo. Mais tímido. O que mudou, moças, é que agora o cara é menos tolerante com o charminho exagerado.
Ele quer receber um sinal de que pode falar sem tomar uma raquetada de volta. Não será sempre, não será fácil, mas vocês precisam ajudar, precisam participar. E não tem nada de vulgar nisso. Mulher que sorri de volta, que retribui olhar, que responde a uma aproximação simpática, isso tudo é a alegria do camicase masculino que está ali, puro suor e tensão, mendigando a sua atenção (se ele quer essa atenção pra namorar, pra amar, ou só pra transar, isso é outro parêntese).
E se ele não se mexe, se ele segue lá, agarrado ao copo, se ele guarda quarenta quilos de timidez encostados no bar, não tem problema. Essa conversa de que homem não curte mulher que toma iniciativa é invenção de vocês (e de uma meia dúzia de ogro, aquele cara que não sabe o que fazer quando a mulher topa conversar).
A gente adora quando a moça fala “oi”. A gente adora quando você olha e sustenta o olhar. Ah, que beleza receber um olhar. O cara vira um menininho.
A barriga é uma frasqueira. Puro gelo e emoção.
Não tenha medo! Vale com ele o que vale com você. Soltou o sinal de fumaça, o alvo pescou? Vai lá.
Ouvir “não” não mata, viu?
sei não, não é que gostei dos conselhos desse joão!

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