terça-feira, 25 de agosto de 2009

O ELEVADOR

Sempre me impressionou o constrangimento que é estar no elevador com quem não conheço. Me vem à mente pensamentos mais loucos possiveis se estou entre estranhos, nesse pequeno espaço que tenho que dividir por segundos, com os mais variados tipos de mente que desconheço literalmente; O instinto ancestral de sobrevivencia me faz pensar em rotas de fuga , em como escapar de um louco em potencial, e então esses segundos parecem séculos até que se abra no meu andar, e saio porta afora aliviada. Devo confessar que odeio andar de elevadores,fico deslocada tendo que dividir exiguo espaço com desconhecidos com uma proximidade de corpos que prefiro dividir com pessoas conhecidas e queridas. E o pior é que vamos todos calados, uns disfarçam olhando pro teto, outros como eu, despitam olhando as horas, e os mais cara de pau te olham de uma maneira que considero no mínimo deselegante em se tratando de tão curto espaço fechado. O pior é que não dá pra escapar,parece que todos os lugares que preciso ir estão localizados após o quinto andar, sim porque até o quinto eu arrisco a subrir pelas escadas, ainda que chegue ao local quase em crise taquicárdica. Morando no décimo andar , sei que que pra manter minha sanidade ou me adapto, ou me mudo, no momento, a primeira alternativa é a opção que tenho, então vou exorcizando lá e aqui meus temores e vida que segue, e falando nisso devo terminar esse papo louco, pois tenho que sair , e ele , o meu tão temido elevador é a primeira parada rumo ao aos caminhos que devo seguir, aperto o T e lá vou eu.

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